quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

NATAL: É PRECISO AMAR E EVANGELIZAR





 AME ALGUÉM E O LEVE PARA O CÉU...
“Proclamai às nações a sua glória, a todos os povos as suas maravilhas”.1 Crônicas 16,24
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O tempo de Natal é propício para falarmos de amor. Do amor do Pai que enviou seu Filho ao mundo, nasceu e viveu entre nós. É uma festa comemorada até mesmo por aqueles que não creem em Jesus Cristo ou não o conhecem, tamanha é a presença Amor Divino que irradia entre nós. 
Ao ler esse artigo do Professor Felipe Aquino, me senti tocada pelo Jesus Menino, tão frágil e tão dependente de Maria e José. O reino de Deus que Jesus veio pessoalmente nos apresentar e dar testemunho, precisa de pessoas de boa vontade que se amem e amem o seu próximo para levar consigo outras almas para o céu que Jesus nos prometeu. 
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Muitas pessoas são muito carentes de amor.
O filósofo judeu Fílon de Alexandria (cerca de 20 a.C. – 40 d.C.) afirmou: “Seja amável, pois cada pessoa que você encontra trava uma grande batalha”. Ele sabia que as pessoas estavam sofrendo. Apesar das aparências, apesar do rosto que essa pessoa mostra ao mundo, cada um de nós sofre alguma coisa. Muitos de nós tentam aliviar seus sofrimentos com os “remédios” que o mundo sugere: materialismo, entretenimentos, passatempos, sexo, comida, bebida, drogas… Ao invés de nos sentirmos melhores, tais coisas, muitas vezes, desviam a nossa atenção de Deus e, consequentemente, nos tornam carentes de amor e vazios. Não importa quais são os desafios que você e sua família estão enfrentando – desemprego, problemas financeiros, de saúde, vícios, divórcio –, a única fonte duradoura de conforto e de segurança é Deus, Todo-Poderoso.

Os primeiros cristãos eram tão carinhosos e compassivos, que seus vizinhos pagãos se maravilhavam: “Veja como eles (os cristãos) se amam!”. O carinho dos primeiros cristãos atraía muitos à conversão e serviu para formar a Igreja. Não é diferente de hoje: todos querem ser tomados de amor ao cuidarem das pessoas.

É por meio do amor que Jesus atrai as almas para Si. É por amor que Jesus resgata as ovelhas perdidas. Além disso, Cristo espera que cada cristão batizado se una a Ele na missão de salvar as almas.

Antes de subir ao céu, Jesus disse: “Ide, pois, e fazei discípulos a todas as nações” (Mt 28,19). Desde então, a Igreja Católica tem entendido que a sua principal missão é evangelizar. No entanto, a evangelização não se limita aos missionários enviados a terras longínquas. Você e eu temos a missão de levar a mensagem do Evangelho e do amor a Deus para a nossa família e amigos, vizinhos e colegas de trabalho.


Talvez você esteja pensando: “Minha fé é algo particular. Não quero fazer proselitismo”. Talvez você esteja com medo por não conhecer sua fé de modo suficiente para explicá-la aos outros. No entanto, você não precisa ser um teólogo. O que você deverá fazer é lançar a semente, o que não é necessário fazê-lo abordando questões doutrinárias difíceis, mas apenas contando a história das coisas boas que Deus fez em sua vida. Você pode falar sobre as orações que Deus tem lhe respondido, a paz que foi restaurada na sua família e de todas as outras bênçãos que Deus tem lhe dado. Se falar com o coração, com sinceridade e amor, coisas maravilhosas vão acontecer. Não tenha medo! Esteja aberto a rezar todos os dias para que Deus lhe conceda a graça de ajudar a levar alguém para o céu. Muitos apóstolos leigos já estão respondendo a este chamado, bem como várias paróquias, inúmeros diáconos e sacerdotes, religiosas e bispos, que, corajosa e amorosamente, estão trabalhando juntos como uma família para trazerem nossos irmãos e irmãs para casa. Em 2006, no quadragésimo ano da publicação do documento do Concílio Vaticano II, o então Papa Bento XVI lembrou que a Igreja “não é algo opcional, mas a própria vocação do povo de Deus, um dever que lhe corresponde por ordem do próprio Senhor Jesus Cristo”.

Antes de começar a falar da fé, ouça a pessoa com a qual você está prestes a falar. Que lutas ou desafios está tendo? Seu amigo ou amiga acabou de passar por uma perda significativa? Seu esforço junto a ele(a) será em vão se você passar uma hora falando sobre a doutrina mariana, quando o que ele(a) precisa realmente ouvir é o ensinamento restaurador da Igreja no seu sofrimento redentor. Com frequência, recorremos ao suporte intelectual da fé católica quando alguém está lutando diante de um profundo revés emocional, o qual tem de ser resolvido de forma completamente diferente, mas sempre com a verdade da Igreja. Lembre-se de que ninguém se interessa pelo quanto você tem de sabedoria, até que saibam o quanto você tem de interesse por eles(as). Isso vale a pena ser repetido: ninguém se importa pelo quanto você sabe, até que saibam quanto se importa com eles.


Todos somos chamados, cada um no seu caminho, a guiar as almas. Temos que estar abertos ao Espírito Santo e aproveitarmos cada oportunidade como dom de Deus. São Paulo nos diz na 1ª aos Coríntios 9,16: “Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho!”. Quando o Espírito Santo lhe dá a oportunidade de falar com alguém sobre a fé, não vire as costas. Quando der seu testemunho, faça-o com humildade e compaixão, não com julgamento, nem condenação.

Todos os dias, o dia todo, Deus está falando para você: “Eu estou aqui e te amo! Volta para mim”. A maioria das pessoas que não ouve o convite de Deus, não O está rejeitando com convicção. Elas estão tão absorvidas pelas distrações do mundo, que, simplesmente, não se conscientizam de que Deus existe. No entanto, o dom de Sua Misericórdia está sempre disponível, esperando pelo dia em que tais ovelhas perdidas perceberão quanto necessitam Dele.

Se os membros de sua família estão entre as ovelhas que se afastaram da Igreja, nunca pare de rezar por eles. Um dos momentos mais eficazes de rezar pelo retorno deles é durante a consagração, na Missa, quando o sacerdote eleva o cálice com o preciosíssimo Sangue de Jesus. Lembre-se que, por amor e compaixão para com a humanidade pecadora, Cristo derramou Seu sangue para a salvação do mundo; e Ele o fez a fim de não perder uma única alma. Assim, na elevação do cálice, cite os nomes dos seus entes queridos, colocando-os diante do Preciosíssimo Sangue de Jesus e peça a Ele para trazê-los de volta para casa.

Talvez o maior desafio espiritual que nossas famílias enfrentam hoje é a batalha contra o secularismo humano, o qual é definido como “uma filosofia humanística considerada como uma religião ateia, oposta à religião tradicional”. Outra fonte o define como “a visão de uma religião global baseada no ateísmo, no naturalismo, na evolução e no relativismo ético”, em que os humanistas seculares são ateus e adotam o “relativismo ético”, isto é, a ideia de que não existe um código moral absoluto, portanto, nós seríamos livres para adaptar nossos padrões éticos de acordo com cada situação.

Mesmo várias pessoas religiosas podem achar difícil resistir ao secularismo humano, pois o conhecem bem. No entanto, você tem que resistir a essa filosofia, pois ela não vem do Evangelho; não é o plano de Deus para a humanidade! Se você está muito ligado na rotina da sua correria diária, se se encontra perdendo a Missa e ignorando suas orações, pare por um momento agora e olhe ao redor, não apenas para o exterior, mas também interiormente.

Existe algum vazio? Tenho certeza que sim; e se assim for, em seguida, vá à Missa, receba com frequência os Sacramentos e não se prive das orações, pois estas são as chaves para você permanecer na paz de Deus, reconhecendo Seu verdadeiro plano para este mundo. Embora seja importante amar os outros para conduzi-los ao céu, é igualmente importante amar-nos a nós mesmos para irmos para o céu, e fazemos isso a fim de descansar na presença do Senhor.

Retirado do livro “Católicos, voltem para casa”, de Tom Peterson
Prof. Felipe Aquino
Posted: 11 Dec 2014 04:17 AM PST
http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2014/12/11/ame-alguem-e-o-leve-para-o-ceu/



terça-feira, 28 de outubro de 2014

ATIVIDADES- ADVENTO E ANO LITÚRGICO

Ano Litúrgico 2014 - Ano A - São Mateus







 2º DOMINGO "ELE DÁ A FELICIDADE"
3ºDOMINGO "ELE MUDA A NOSSA VIDA"





ANO LITÚRGICO





SE VOCÊ NÃO CONSEGUIR IMPRIMIR, EU TE ENVIO POR EMAIL: marisa.afn@gmail.com

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

ATIVIDADES-NOSSA SENHORA APARECIDA


Dia doze de outubro é dia de Nossa Senhora Aparecida, Rainha e padroeira do Brasil. Neste dia comemoramos também o dia da criança. Aqui temos  a história dos pescadores que encontraram a imagem de Nossa Senhora da Conceição, alguns milagres, algumas atividades  e orações para homenagear a Mãe, agradecer e pedir sua benção para nós e também para as nossas crianças; por último tem umas lembrancinhas muito lindas que dá para fazer e presentear as crianças pelo seu dia. No meu blog "http://cataefazarte.blogspot.com.br/" tem mais sugestões de lembrancinhas e neste Blog tem três postagens sobre Nossa senhora Aparecida para contar para os seus catequizandos.






















Feliz dia de Nossa Senhora Aparecida!
Feliz dia das Crianças!

SE VOCÊ NÃO CONSEGUIR IMPRIMIR, EU TE ENVIO POR EMAIL: marisa.afn@gmail.com

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Nossa Senhora Aparecida-3

O Padre Francisco da Silveira, que escreveu a crônica de uma Missão realizada em Aparecida em 1748, qualificou a imagem da Virgem Aparecida como “famosa pelos muitos milagres realizados”. E acrescentava que numerosos eram os peregrinos que vinham de longas distâncias para agradecer os favores recebidos. Mencionamos aqui três grandes prodígios ocorridos por intercessão de Nossa Senhora Aparecida.
O primeiro prodígio, sem dúvida alguma, foi a pesca abundante que se seguiu ao encontro da imagem. Não há outras referências sobre o fato a não ser aquela da narrativa do achado da imagem: “E, continuando a pescaria, não tendo até então pego peixe algum, dali por diante foi tão abundante a pesca, que receosos de naufragarem pelo muito peixe que tinham nas canoas, os pescadores se retiraram as suas casas, admirados com o que ocorrera.”
Entretanto, o mais simbólico e rico de significativo, sem dúvida, foi o milagre das velas pela sua íntima relação com a fé. Aconteceu no primitivo oratório do Itaguaçu, quando o povo se encontrava em oração diante da imagem.
Numa noite, durante a reza do terço, as velas apagaram-se repentinamente e sem motivo, pois não ventava na ocasião. Houve espanto entre os devotos e, quando Silvana da Rocha procurou acendê-las novamente, elas se acenderam por si, prodigiosamente.

Significativo também é o prodígio das correntes que se soltaram das mãos de um escravo, quando este implorava a proteção da Senhora Aparecida. Existem muitas versões orais sobre o fato. Algumas são ricas em pormenores. O primeiro a mencioná-lo por escrito foi o Padre Claro Francisco de Vasconcelos, em 1828.

A pesca milagrosa
A Câmara Administrativa de Guaratinguetá decidiu e pronto. A época não era favorável à pescaria mas os pescadores que se virassem. O Conde tinha que provar do peixe do rio Paraíba.
E a convocação foi lida em toda a redondeza. João Alves, Domingos Garcia e Felipe Pedroso, moradores de Itaguaçu, pegaram seus barcos, suas redes e se lançaram na difícil tarefa. Remaram a noite toda sem nada pescar.
No Porto de Itaguaçu, lançaram mais uma vez as redes. João Alves sentiu que a sua rede pesava. Serão peixes? Puxou-a. Não. Não eram peixes. Era o corpo de uma imagem. Mas ... e a cabeça, onde estava? Guardou o achado no fundo do barco. Continuaram tentando achar peixes.
De repente, na rede do mesmo pescador, uma cabeça enegrecida de imagem. João Alves pegou o corpo do fundo do barco e aproximou-o da cabeça. Justinhos. Aquilo só podia ser milagre. Benzeram-se e enrolaram os pedaços num pano. Continuaram a pescaria. Agora os peixes sabiam direitinho o endereço de suas redes. E foram tantos que temeram pela fragilidade dos barcos...


O milagre das velas

Depois que chegaram da pescaria onde encontraram a Senhora, Felipe Pedroso levou a imagem para sua casa conservando-a durante 5 anos.
Quando de sua mudança para o bairro da Ponte Alta deu a imagem a seu filho Athanásio Pedroso que morava no Porto de Itaguaçu bem perto de onde seu pai Felipe Pedroso, João Alves e Domingos Garcia haviam encontrado a imagem.
Athanásio fez um altar de madeira e colocou a Imagem Milagrosa da Senhora Aparecida. Aos sábados seus vizinhos se reuniam para rezar um terço em sua devoção. Em certa ocasião, ao rezar o terço, 2 velas se apagaram no altar de Nossa Senhora, o que era muito estranho, pois aquela noite estava muito calma e não havia motivo para o acontecimento.
Silvana da Rocha, que no dia acompanhava o terço, quiz acender as velas, porém, as mesmas se acenderam sem que ninguém as tocasse, como um perfeito milagre. Desta data em diante a Imagem Milagrosa de Nossa Senhora Aparecida deixou de pertencer à família de Felipe Pedroso para ficar pertencendo a todos nós, devotos da Santa Milagrosa.


Romeiros de Nossa Senhora Aparecida

Dos milhões de romeiros que visitam o Santuário Nacional de Aparecida, muitos são portadores de angústia, outros tantos, da esperança. Esperança de cura, de emprego, de melhores dias, de paz.
Eles chegam de ônibus, de carro, de trem (em tempo passado), de moto, de bicicleta, a cavalo e a pé. São pobres e ricos; são cultos e ignorantes; são homens públicos e cidadãos comuns. 


Aqui estiveram o Papa, príncipes, princesas, presidentes, poetas, padres, bispos, prioras, patrões e empregados. Vieram os pescadores.
Muitos cumprem um ritual que começou com seus avós e persiste até hoje. Outros vêm pela primeira vez. Ficam perplexos diante do tamanho do Santuário e de sua beleza. A Imagem os extasia.
A fé traz o romeiro a Aparecida leva-o a comportamentos de pincéis famosos, câmaras e versos imortais. Olhos que buscam, vasculham ou se fecham para ler as mensagens secretas que trazem na alma. Lábios que balbuciam ave-marias, atropeladas pela pressa das muitas intenções.
Mãos que seguram as contas do rosário, a vela, o retrato, as flores, o chapéu. Joelho que se dobram e se arrastam, em atitude de total despojamento. Pés cansados pela procura de suas certezas. Coração nas mãos em forma de oferenda. Na alma, profundo senso do sagrado.
O chão que pisam, a porta que transpõem, as pessoas que aqui residem, tudo tem para eles significado transcendente. Este é o romeiro de Nossa Senhora Aparecida. Alma pura, simples, do devoto que acredita, que se entrega à proteção dos céus, sem dúvidas ou restrições.


Ela teve início dia 31 de maio de 1955, uma terça-feira.
Começou assim:

O Padre Laurindo Häuber, redentorista que trabalhava na Rádio Aparecida, teve uma idéia: Comprou um livro, que chamou de Livro de Ouro, e disse na Rádio que quem quisesse consagrar-se a Nossa Senhora Aparecida, era só escrever para a Rádio que ele anunciava o nome, às 15 horas, e lia a oração da Consagração. Ele ia fazer isso na 3ª, na 5ª e no sábado.
E Padre Laurindo começou então esse programa. Como que ele fazia:
Lia os nomes, dava uma pequena mensagem, lia a oração da Consagração que estava no Manual do Devoto, um livrinho de orações editado pela Editora Santuário em 1904, e em seguida dava a bênção.
Meses depois, o número de nomes enviados aumentou tanto que ele parou de lê-los, deixando de lado o Livro de Ouro. Dali para frente, todos os ouvintes da Consagração passaram a ser consagrados a Nossa Senhora. E assim a Consagração a Nossa Senhora Aparecida adquiriu a mesma forma de celebração e o mesmo feitio que tem hoje,inclusive a música de abertura, Roga por nós ó Mãe tão Pia, foi escolhida pelo Padre Laurindo.
Em 1956,  foram os padres Vítor Coelho de Almeida e Rubem Leme Galvão  que continuaram fazendo a Consagração. Agora, a semana toda: O Padre Vítor Coelho fazia na 3ª, na 5ª e no sábado, e o Padre Galvão fazia na 2ª, na 4ª e na 6ª feira.
No ano seguinte, o Padre Vítor Coelho assumiu sozinho a Consagração e passou a fazê-la não mais no estúdio da Rádio, mas no Altar Mor da Basílica. Ela deixou então de ser um simples programa de rádio e se tornou uma celebração paralitúrgica no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, como a Hora Mariana, a Novena Perpétua etc.
Padre Vítor a fez durante 31 anos, até a véspera de sua morte, que aconteceu dia 21 de julho de 1987. E assim, sucessivamente os padres foram assumindo um após o outro e desde 31 de maio de 1955 de um "livro de ouro" , a Consagração à Nossa Senhora, em 28/08/03, entra na escala normal dos trabalhos pastorais da Basílica, até os dias atuais.


Esta é, resumidamente, a história da Consagração, que no dia 31 de maio de 2013 completou 50 anos de existência. Em todos esses anos, repito, o modo de fazer a Consagração não mudou, continuando aquele iniciado pelo Padre Laurindo. Desde o início, várias emissoras de rádio começaram a entrar em cadeia com a Rádio Aparecida, às 15 horas, para transmitir a Consagração.
Assim, a Consagração a Nossa Senhora Aparecida abriu caminho para que se formassem redes de Rádio para transmissão de programas religiosos. A UNDA BRASIL (Unda é uma palavra latina que significa onda. É um organismo internacional da Igreja, ligado à comunicação pelo Rádio) promoveu a união dessas redes e criou a Rede Católica de Rádio, que hoje é como uma grande constelação, iluminando todo o céu do Brasil.
Agora, celebrando o cinqüentenário da Consagração, nós queremos agradecer a Deus. Não queremos ser como aqueles nove leprosos curados, que não agradeceram a Deus a sua cura. É interessante que Jesus disse para aquele que voltou: “Não foram dez os curados? E os outros nove, onde estão? Não houve quem voltasse para dar glória a Deus, a não ser este estrangeiro? E disse-lhe: Levanta-te e vai! Tua fé te salvou” (Lc 17,17-19).
Jesus fala de dar glória a Deus Pai. De fato, Deus Pai é a origem de tudo. Tudo nos vem dele, pelo Filho, no Espírito Santo. Na Consagração a Maria, ela é a intercessora. Por isso agradecemos a ela também. Então, neste Jubileu nós agradecemos a Deus todas as graças que ele concedeu ao povo brasileiro, e a nós, nesses 50 anos.
Concedeu e esperamos que continue concedendo, porque, como diz aquela oração que vem da Igreja Primitiva, jamais se ouviu dizer que algum daqueles que tem recorrido à proteção de Maria e implorado o seu auxílio, fosse por ela desamparado. Nós cristãos fomos consagrados definitivamente a Deus no dia do nosso batismo.
A Consagração a Nossa Senhora, que fazemos todos os dias, é uma entrega de nós mesmos a ela, como um filho ou filha que se joga nos braços da Mãe, para que ela cuide de nós, fazendo-nos felizes e bons discípulos de Jesus.




Adaptado de:

Pe. Antonio Queiroz dos Santos, C.Ss.R.
Fonte: http://www.santuarionacional.com
www.catequisar.com.br/texto/materia/celebracoes/padroeira/01.htm



Nossa Senhora Aparecida-2


A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D.Pedro de Almeida e Portugal , Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de Ouro Preto - MG.
Convocado pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram a procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram. Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu.
João Alves lançou a rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. Lançou novamente a rede e apanhou a cabeça da mesma imagem. Daí em diante os peixes chegaram em abundância para os três humildes pescadores.
Durante 15 anos seguidos, a imagem ficou com a família de Felipe Pedroso, que a levou para casa, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para rezar. A devoção foi crescendo no meio do povo e muitas graças foram alcançadas por aqueles que rezavam diante a imagem.

A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil. A família construiu um oratório, que logo tornou-se pequeno. Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava, e, em 1834 foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha).


No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas.
A 8 de setembro de 1904, a Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi coroada, solenemente, por D. José Camargo Barros. No dia 29 de Abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor.

Vinte anos depois, a 17 de dezembro de 1928, a vila que se formara ao redor da igreja no alto do Morro dos Coqueiros tornou-se Município. E, em 1929, nossa Senhora foi proclamada RAINHA DO BRASIL E SUA PADROEIRA OFICIAL, por determinação do Papa Pio XI.
Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena.
Era necessário a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início em 11 de Novembro de 1955 a construção de uma outra igreja, atual Basílica Nova.
Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo ll e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida:Santuário Nacional; "maior Santuário Mariano do mundo".






NOSSA SENHORA APARECIDA, ROGAI POR NÓS!


Pe. Antonio Queiroz dos Santos, C.Ss.R.
Fonte: http://www.santuarionacional.com
www.catequisar.com.br/texto/materia/celebracoes/padroeira/01.htm