Por:
FERNANDO LOPES
Arquidiocese de Cuiabá - MT
Coord.Pastoral da Catequese / Ministro Extraordinário da Palavra de Deus / Ministro Extraordinário da Comunhão Eucarística
Email: fernando9183@gmail.com
Arquidiocese de Cuiabá - MT
Coord.Pastoral da Catequese / Ministro Extraordinário da Palavra de Deus / Ministro Extraordinário da Comunhão Eucarística
Email: fernando9183@gmail.com
VISÃO:
A grande essência da visão que eu proponho está exatamente naquilo que quase
ninguém consegue ver. Enxergar com os olhos de Deus é o grande segredo para nós
catequistas, conseguir ver o seu catequizando com olhos divinos lhe dará a
chance de ver o que ele esconde, de ver o que ele quer te dizer, mas não
consegue.
AUDIÇÃO:
Ouvir também é catequizar, ouvir é estar a serviço daquele que precisa de
alguém para desabafar, colocar pra fora aquilo que o aflige, que atormenta e
que corrompe. Quantas vezes nós não queríamos somente uma pessoa para ouvir os
nossos problemas?
OLFATO:
Diz um provérbio chinês que fica sempre um pouco de perfume nas mãos de
quem colhe flores! Pois bem, o perfume do evangelho deve exalar dos nossos
poros, da nossa vida, das nossas experiências, da nossa boca, do suor do
dia-dia que a cruz nos faz transpirar. As pessoas devem saber, pelo nosso
cheiro, que somos jardineiros do céu!
PALADAR: .Qual
o seu gosto? Você é aquele catequista sem graça, sem gosto, insosso, sem
importância, ou eu sou aquele catequista salgado demais, insuportável, que
deixa a gente fazendo cara feia? Qual o gosto dos seus catequizandos, que gosto
os agrada, que gosto ele querem provar? Você já conseguiu experimentar com seus
catequizandos o gosto do Reino de Deus, o gosto do céu?
TATO: O
Tato está ligado ao maior órgão do corpo, a pele! E nunca conseguimos nos
imaginar vivendo sem o tato. Talvez você conheça alguém que não enxergue, que
não ouça, que não sinta cheiro, mas que não tenha tato é muito raro.
O
catequista precisa, pela sua sensibilidade, ter um olhar diferente, um toque
diferente, um falar diferente, um sentir diferente. E mais, é pela
sensibilidade que se entende os sacramentos, por que sacramento é sinal sensível da
graça de Deus e é só por meio de uma sensibilidade, também humana, que se pode
vivenciar os sacramentos.
O
SEXTO SENTIDO: Chegamos enfim, no último sentido dos catequistas. Esse
não é um sentido humano, é espiritual. Ou melhor, é o sentido que nos
leva ao espiritual.
O
sexto sentido é a TRANSCENDÊNCIA.
É
o poder de nos elevarmos, de chegarmos a Deus, é o que nos faz distinguir
dos outros seres da terra. O poder de sermos divinos, como imagem e
semelhança de Deus. É a capacidade que temos de nos encontrarmos com
Deus e assim, VER, OUVIR, SENTIR, CHEIRAR e PROVAR DEUS.
Só é permitido ter os outros sentidos humanos já colocados aqui nessa reflexão se pudermos transcender até Deus. Quando o padre diz na missa: “CORAÇÕES AO ALTO!”, nós respondemos: “O NOSSO CORAÇÃO ESTÁ EM DEUS!”, ou seja, estamos dizendo que estamos elevando nosso coração até o céu, até o divino, onde se encontra Deus.
Transcender
é preciso, o catequista que não transcende não consegue conjugar a
inspiração do céu com a transpiração do dia-dia. E o grande motor,
que nos faz transcender é a FÉ!
Dessa
forma, somente pela fé é que conseguimos nos elevar, viver em graça, viver
o céu aqui na terra e sermos sal, fermento e luz para os nossos catequizandos.
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Olá! Muito obrigada pela visita. A Paz de Jesus e o Amor de Maria!
Abraço fraterno,
Marisa