sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Os dez mandamentos do Catequista




Olá amigos Catequistas!
Como foi o NATAL?
Você deixou que Maria e José entrasse em sua casa para dar à luz ao nosso Salvador?
E como estão os preparativos para o Novo Ano que está prestes a nascer?
Quais as expectativas para o ANO NOVO?
Bom, às vezes fazemos milhões de planos para o novo ano. 
É plano de emagrecer, exercitar, mudar o corte de cabelo, fazer uma reforma em casa, comprar algo para si ou para casa, enfim, pensamos em tantas coisas que quando assustamos o ano acaba, vem o próximo e não fazemos nem a metade do 
que planejamos.
E quanto a catequese? Sabemos que a catequese deve ser a nossa prioridade no ano vindouro, e porque evangelizar é preciso e Deus nos escolheu, precisamos dar o nosso melhor para não decepcioná-lo. 
Pensando na catequese que logo-logo iniciará você, catequista, já anotou na sua agenda, ou até mesmo no caderno de anotações da catequese, suas metas para a catequese no próximo ano?

Leia abaixo os 10 MANDAMENTOS DO CATEQUISTA.
Reflita e tenha-os como metas a serem alcançadas:

1- FAREI UMA EXPERIÊNCIA DE DEUS com os meus catequizandos.
2- PREPARAREI OS ENCONTROS para evangelizar meus catequizandos 
3- CELEBRAREI AS ALEGRIAS E AS TRISTEZAS, as minhas e a dos meus catequizandos

4- ACOMPANHAREI, COM INTERESSE E CARINHO, as famílias de meus catequizandos.

* Lembrando que na segunda Semana Brasileira de Catequese (2ª SBC) que aconteceu em outubro de 2001, o tema que mobilizou o Brasil foi: "Com Adultos, Catequese Adulta" e o lema " Crescer rumo à maturidade em Cristo". 

Precisamos refletir e orar sobre a realidade dos adultos católicos e juntos tornar prioridade efetiva a Catequese com adultos. São eles os primeiros catequistas das crianças!
Podemos priorizar os adultos sem desprezar as crianças e jovens, é claro.
5- APROFUNDAREI MEUS CONHECIMENTOS para partilhá-los com meus catequizandos. Lembre-se disso:
" O CATEQUISTA QUE NÃO SE FORMA, DEFORMA SEUS CATEQUIZANDOS" (Pe Marcelo) 
6- SERVIREI COM GENEROSIDADE a todos os meus catequizandos

7- PARTICIPAREI DA COMUNIDADE junto com os meus catequizandos

8- BUSCAREI A CONVERSÃO DO CORAÇÃO junto com os meus catequizandos.

9- TESTEMUNHAREI COM A VIDA o que ensino aos meus catequizandos

10- REZAREI TODOS OS DIAS na intenção de meus catequizandos.
"Esta postagem foi inspirada num livro que vocês poderão adquirir acessando: http://www.paoevinho.com.br. Neste site encontra-se diversos materiais para catequese com um bom preço."
http://catequesecomcriancas.blogspot.com.br/2012/12/os-dez-mandamentos-do-catequista.html

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Noite de Natal- “Um Menino nos é dado"

Noite feliz! Noite de luz! Noite de paz!


O centro desta noite 
é o Menino do presépio, 
o “Menino que nos é dado”, 
segundo o profeta Isaías. 
Este Menino é chamado 
de “Príncipe da paz”; 
traz consigo a força renovadora 
de toda velhice do mundo. 



Na voz do profeta, 
“este Menino é Deus-conosco”. 
Ele será mais sábio que Salomão 
para fazer justiça, 
mais forte que Davi para reunir 
o povo de Deus. 
Ele será um líder maior que Moisés 
para conduzir a humanidade 
à vida eterna.





Nós o vemos reclinado na
manjedoura onde comem os animais. 
Ele é maior que todo o universo 
porque “tudo foi feito por 
meio dele e sem Ele nada foi feito”. 
O Menino nasceu em Belém, 
a mais pequenina cidade da Judéia, 
na simplicidade, humildade e pobreza. 

Esta a noite feliz em que o céu e a terra se uniram 
numa aliança nova a ser selada, para sempre, 
com o sangue desse Menino a ser, um dia, derramado na cruz 
a fim de reabrir para a humanidade as portas 
do “Paraíso perdido”.
Esta a noite feliz que nos convida 
a entrar na gruta despojada e pobre 
que abriga toda a riqueza do céu e da terra:
o Menino Deus envolto em panos, 
deitado no cocho que alimenta animais.
Ali está sob o aconchego de seus pais, Maria e José, 
porque “não havia lugar para eles na casa dos homens”.
Esta a noite feliz para todos que entram na mesma gruta, 
com espírito de fé, à procura de Deus. 
Nesta gruta encontramos um homem, justo e santo, 
chamado José, carpinteiro de profissão 
que acolheu o mistério da encarnação 
do Filho de Deus no seio de sua esposa. 
Nesta gruta, encontramos Maria, a jovem mãe judia 
que acaba de dar à luz, 
também de modo misterioso, 
o Filho gerado em seu seio pela ação do Espírito Santo.
Com nossos olhos extasiados, encontramos 
nessa mesma gruta a quem mais procuramos:
o Filho do Pai eterno, “Deus de Deus, Luz da Luz”
e também Filho de Maria,
“imagem visível do Deus invisível”
que vem salvar o povo de seus pecados.
Por tudo isso, esta é a noite feliz! 

Esta é a noite de luz,
da luz que envolveu 
os pastores nos campos de Belém 
onde o Anjo do Senhor 
lhes anunciou uma grande alegria:
“Nasceu-vos, hoje, um Salvador”. 
Esta a noite de luz que nos envolve a todos 
no amor de Deus Pai 
que entrega seu Filho Unigênito 
para ser nosso Irmão primogênito 
que veio nos ensinar a amar a Deus 
e chamá-lo de Pai 
e amar nossos semelhantes
e chamá-los de irmãos. 
Esta a noite de luz que nos arranca das trevas do pecado, 
reveste-nos da filiação divina e torna-nos herdeiros de Deus 
e co-herdeiros de seu Filho,
o Verbo que se fez carne 
e veio morar conosco. 
“O povo que caminhava na escuridão viu uma grande luz.” 

Com essa viva imagem, Isaías 
não se refere à escuridão da noite 
mas à escuridão da mente, do coração, 
de uma vida sem destino. 
A escuridão dos nossos dias é a fome, 
a impunidade, a corrupção...
O Menino do presépio 
é a “Luz que ilumina todo homem 
que vem a este mundo”. 
Por tudo isso, esta é a noite de luz.
Esta a noite de paz,
noite em que Deus entra na família humana e nós entramos na família de Deus. Nesta noite, os anjos cantam:
“Glória a Deus nas alturas e paz na Terra.” 

Eis a grande revelação:
nossa paz nasce 
do amor de Deus por nós,
que nos leva a amá-lo em nossos irmãos. 
Natal, festa que toca profundamente 
nossos corações, desperta em nós a ternura 
diante da Criança do presépio, 
impele-nos a seguir o exemplo dos pastores que, depois de ouvir o anúncio do Anjo do Senhor e o canto dos anjos, logo decidem: 


“Vamos a Belém ver o acontecimento 
que o Senhor nos revelou”. 
Esta a noite de paz 
que nos faz olhar para dentro da história e contemplar 
o Menino do presépio que, 
depois de crescido, pôs-se a falar para a multidão: 
“Vinde a mim todos vós que estais fatigados e eu vos aliviarei. Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração e achareis a paz que vossos corações tanto procuram.” 


Esta a noite da vitória do amor 
sobre a malquerença, 
a noite do oferecimento do perdão, 
a noite em que se superam 
desigualdades, 
a noite em que se busca 
a unidade entre todos. 



Por isso, esta é a noite de paz!
Noite feliz! Noite de luz! Noite de paz!

Podemos ver nela a grande e inefável noite 
porque grande e inefável 
é o acontecimento do Natal. 
Ao chegar a plenitude do tempo, 
levando a termo a longa espera dos séculos, 
nasceu o Filho de Deus entre nós na pobreza, 
simplicidade e humildade da gruta de Belém. 

Ele tomou “a semelhança humana, humilhou-se 
e fez-se obediente até a morte e morte de cruz”, 
o que revela a medida sem medida 
do amor de Deus Pai pela humanidade. 
Despojado, humilde e simples há de ser
o nosso coração para que 
o “Menino que nos foi dado” possa nele nascer!


O dia de Natal vale por todos os outros. 
Nesse dia, reconhecemo-nos todos irmãos, 
somos solidários com os pobres, 
esquecemos o egoísmo que nos leva a pensar 
só em nós mesmos; 
e o orgulho que faz nos considerarmos mais que os outros. 
Nesse dia, desejamos votos de felicidade 
a quantos passam por nós; enviamos cartões aos amigos, 
damos presentes em homenagem
a quem se faz
Presente entre nós 
e se dá como Presente para nós!
Vamos fazer com que esses sentimentos tão nobres
nos acompanhem
todos os dias do ano novo!



Feliz Ano Novo repleto do Natal de Jesus!!!



Dom Eduardo Koaik - Bispo Emérito de Piracicaba
http://www.catequisar.com.br/texto/materia/celebracoes/natal/31.htm
Dedico ao Amigo e Pároco,Padre Ronan, pela amizade e apoio à nossa Catequese. Catequista Marisa

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

NATAL: DEUS NA NOSSA VIDA!


Ao aproximar-se o Natal,é comum se ouvir a expressão "espírito natalino". Não sei bem o que esta expressão significa, mas parece apontar para um sentimento de bondade um tanto genérica, para um ar festivo recheado de presentes e de consumo, para o encontro festivo de familiares e parentes, para gestos episódicos de sensibilidade para com o próximo carente. Até pessoas que não reconhecem particular valor no nascimento de Jesus de Nazaré entram no "espírito natalino" 
e dele participam!


Para nós cristãos, "espírito natalino" 
é sinônimo de "advento", isto é, celebração de um acontecimento radicalmente singular que marcou a história dos homens: 
Deus que se encarnou na pessoa de Jesus Cristo. Deus que, antes de querer nos elevar à grandeza divina, assume, torna sua a natureza, a existência humana! 
E a redime, isto é, a reconduz à sua nobreza e grandeza originais. 

No Natal, recordamos e celebramos este acontecimento. 


Como é e como deve ser a existência humana se ela é tão nobre e tão grande de merecer ser assumida e redimida por Deus? 
A caminhada de resposta a esta pergunta, na qual estamos pessoal e comunitariamente engajados, constitui a "vida cristã".
Esta vida nunca está feita de antemão, mas é sempre um empenho, um caminho, uma luta para que ela aconteça em nossa existência.
 



É este engajamento na "vida cristã" que nos faz recordar e celebrar o Natal, pois celebrar e recordar significam ter renovada consciência da ''visita" de Deus e renovado compromisso de acolhê-la e recolocá-la no coração.
Natal é um evento que não é passado. 
Ele tem sim uma face (a cronológica) ligada ao passado, ma ele vai além do cronológico: é doação livre e amorosa de uma presença que está além e é senhora do tempo: Deus. 




Muito mais que cronológico, o Natal é histórico, isto é, presença permanente e eficaz do divino no humano, presença que molda pessoas, povos, culturas e civilizações.


 
Esta presença se doou na pessoa de Jesus Cristo, pessoa toda especial que se manifestou a nós como aquele que é humano como nós e divino como Deus, aquele que é ponto de partida e de chegada de toda a história. 
Celebrar o Natal é celebrar com otimismo o fato de sermos seres humanos. É assumir o viver humano com um viver no qual é possível fazer uma história grande e nobre, divina. Este otimismo embutido no Natal talvez explique uma face surpreendente: 
a alegria, uma alegria generalizada que contamina a todos, que podemos definir como espírito natalino!  


É interessante observar que dizer "vida cristã" e "espírito natalino" é o mesmo, pois a palavra espírito significa aquela característica própria do ser humano de ter que viver conscientemente a vida que ele mesmo é, e natalino significa a vontade que isso aconteça em sintonia com o "advento" de Deus na existência humana por Jesus Cristo! 


Por isso, "espírito natalino", para nós cristãos, é sempre uma busca, um se dispor novo ao encontro com Jesus Cristo e com seu santo Evangelho, encontro capaz de transformar aos poucos nossa existência, tornando-a de fato fonte mais capaz de bondade real e inteligente, mais atenta e sensível aos outros, mais sobriamente alegre e jovial.
A expressão "espírito natalino", como é usualmente empregada, talvez ainda seja eco do pouco que restou de uma 
herança única e preciosa.
E o aborrecimento e tédio que essa expressão provoca em não poucas pessoas talvez seja a saudade reprimida de um "advento" alvissareiro do qual a experiência religiosa 
e cristã tem consciência e é testemunha.

 


Por: Dom Fernando Mason

Bispo Diocesano de Piracicaba

http://www.catequisar.com.br/texto/materia/bispo/36.htm

domingo, 16 de dezembro de 2012

NATAL: profetas da esperança


Nasceu para vocês o Salvador! 


O profeta Isaías pode ser chamado de profeta da esperança. Suas palavras são, por vezes, líricas, outras vezes, dramáticas. 
Elas açoitam os ouvidos e reverberam o coração. 
Ele denuncia situações deploráveis de injustiça e desordem; e anuncia a proximidade da salvação. 
Sua utopia faz eco ao sonho de Deus: 
fazer novo o mundo, onde as pessoas possam conviver na alegria, na justiça e na paz.

O Menino, anunciado por Isaías, faz reacender as esperanças do povo que anseia por vida digna e plena. Jesus vem concretizar essa promessa. 
Quem pode temer um Deus que se faz criança? 
Só mesmo aquele que tem um coração fechado e insensível 
e não percebe a beleza do cenário: 
o Menino se faz pequeno e pobre para vir ao encontro daqueles que, esvaziados de si mesmos, 
sabem acolhê-lo nos seus irmãos mais pequeninos...
A minoridade de Jesus aponta para o serviço-missão que ele irá realizar. 
Não vai fazer pacto 
com os grandes e poderosos, mas vem habitar entre os pequenos e pobres. 
É entre eles que se sente bem e os torna alegres na esperança. 
Foi aos pobres pastores que os anjos anunciaram a boa notícia: 
hoje, nasceu para vocês o Salvador! 
É a eles que o Menino se manifesta, por primeiro.

Maria, a virgem que acreditou,
e José, o homem justo, extasiam-se com o relato dos pastores.
No silêncio contemplam o mistério 
do Verbo encarnado.
As palavras não são necessárias.
O Menino é a Palavra 
que traz esperança de vida nova! 
É o consumador das expectativas de todos que o buscam e anseiam por paz e salvação.
Também a nós foi confiada essa missão: sermos profetas da esperança e porta-vozes de boas notícias. 
Para tanto precisamos, sempre de novo, acolher e meditar a Palavra. 
É na força dela que podemos nos renovar e transformar a realidade rotineira e sombria de nossas comunidades. 
Carecemos do colírio da fé para reconhecer Jesus presente 
nos desvalidos e marginalizados de toda sorte.

Que o Natal do Senhor, que vamos celebrar, nos traga esse presente: 
sermos fortes na fé, 
alegres na esperança, 
solícitos na caridade!





UM NATAL CHEIO DE AMOR E ESPERANÇA 
PARA TODOS OS POVOS DA TERRA!!!




Por: DOM FREI DIAMANTINO PRATA DE CARVALHO, OFM
BISPO DA DIOCESE DA CAMPANHA(MG) 


quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

N. Senhora de Guadalupe- Padroeira da América Latina


Doze de dezembro lembra 
a mais antiga devoção a Maria 
surgida nos países da América. 
É o dia de 
Nossa Senhora de Guadalupe, reconhecida como 
Padroeira da América Latina 
e recentemente proclamada Padroeira de todo o continente americano. 
Ainda nos primórdios do vasto fenômeno histórico 
que foi a chegada dos europeus em nosso continente, no final do século 15 e início do século 16, com toda a complexidade de impactos que ele causou sobretudo para as populações nativas que sofreram as consequências dos equívocos da colonização, a fé cristã marcou presença de maneira surpreendente. 

O episódio mais típico foi justamente a devoção a Maria 
surgida em torno do contexto representado pela figura 
de Juan Diego, um menino índio, e da manifestação da Virgem 
em feições também indígenas, que passou a ser identificada 
como Nossa Senhora de Guadalupe. 

Impressiona constatar a coerência evangélica 
de todo o relato envolvendo os povos indígenas 
e sua situação diante da nova realidade 
causada pela presença dos europeus.

A devoção a Nossa Senhora, identificada com as feições indígenas, tendo como contraponto a figura do indígena Juan Diego, expressou de maneira contundente a recepção da fé cristã 

pelos povos da América, 

abrindo caminho para a nova expressão eclesial que hoje identificamos como 

a “Igreja da América Latina”.
Desta maneira, a devoção a Nossa Senhora de Guadalupe se tornou paradigma de tantas outras invocações de Maria, típicas de cada país deste continente. 
Assim, a figura de Maria acabou significando para os povos da América, a encarnação histórica do Evangelho de Cristo em nosso continente.

Em torno de Maria, a identidade eclesial dos nossos povos pode se reencontrar e se firmar, atravessando estes tempos de intensa provação da identidade católica em nosso continente. 
Nossa Senhora de Guadalupe proteja a Igreja da América Latina e de todo o continente americano!

D. Demétrio Valentini
http://uneserinterativa.blogspot.com.br/

A devoção à Maria

Num sábado, no ano de 1531, a Virgem Santíssima apareceu a um indígena, na colina de Tepeyac, enquanto caminhava de seu lugarejo,  para a cidade do México a fim de participar da catequese e da Santa Missa. Este índio convertido chamava-se Juan Diego 
(canonizado pelo Papa João Paulo II em 2002). 
Nossa Senhora disse então a Juan Diego que fosse até o bispo e lhe pedisse que naquele lugar fosse construído um santuário para a honra e glória de Deus. 
O bispo local, usando de prudência, pediu um sinal da Virgem ao indígena que, somente na terceira aparição, foi concedido. 
Isso ocorreu quando Juan Diego buscava um sacerdote para o tio doente: 
"Escute, meu filho, não há nada que temer, não fique preocupado nem assustado; não tema esta doença, nem outro qualquer dissabor ou aflição. 
Não estou eu aqui, a seu lado? 
Eu sou a sua Mãe dadivosa. 
Acaso não o escolhi para mim e o tomei aos meus cuidados? 
Que deseja mais do que isto? 
Não permita que nada o aflija e o perturbe.
 Quanto à doença do seu tio, ela não é mortal. 
Eu lhe peço, acredite agora mesmo, porque ele já está curado.
Filho querido, essas rosas são o sinal que você vai levar ao Bispo. Diga-lhe em meu nome que, nessas rosas, 
ele verá minha vontade e a cumprirá. 
Você é meu embaixador e merece a minha confiança. 
Quando chegar diante dele, desdobre a sua "tilma" (manto) 
e mostre-lhe o que carrega, porém, só em sua presença. 
Diga-lhe tudo o que viu e ouviu, nada omita..."


O prelado viu não somente as rosas, mas o milagre da imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, pintada prodigiosamente no manto do humilde indígena. 
Ele levou o manto com a imagem da Santíssima Virgem para a capela, e ali, em meio às lágrimas, pediu perdão a Nossa Senhora. 
Era o dia 12 de dezembro de 1531. 
Uma linda confirmação deu-se quando Juan Diego 
fora visitar o seu tio, que sadio narrou:
"Eu também a vi. Ela veio a esta casa e falou a mim. 
Disse-me também que desejava a construção de um templo 
na colina de Tepeyac e que sua imagem seria chamada de 
'Santa Maria de Guadalupe', 
embora não tenha explicado o porquê". 
Diante de tudo isso muitos se converteram 
e o santuário foi construído.

O grande milagre de 
Nossa Senhora de Guadalupe 
é a sua própria imagem. 
O tecido, feito de cacto, não dura mais de 20 anos e este já existe 
há mais de quatro séculos e meio. Durante 16 anos, a tela 
esteve totalmente desprotegida, sendo que a imagem nunca 
foi retocada e até hoje 
os peritos em pintura e química 
não encontraram na tela 
nenhum sinal de corrupção.
No ano de 1971, alguns peritos inadvertidamente deixaram cair ácido nítrico sobre toda a pintura. E nem a força de um ácido tão corrosivo estragou ou manchou a imagem. 
Com a invenção e ampliação da fotografia descobriu-se que, 
assim como a figura das pessoas com as quais falamos 
se reflete em nossos olhos, da mesma forma a figura 
de Juan Diego, do referido bispo e do intérprete se refletiu 
e ficou gravada nos olhos do quadro de Nossa Senhora.
Cientistas americanos chegaram à conclusão de que 
estas três figuras estampadas nos olhos de Nossa Senhora 
não são pintura, mas imagens gravadas 
nos olhos de uma pessoa viva. 
Declarou o Papa Bento XIV, em 1754: 

"Nela tudo é milagroso: 
uma Imagem que provém de flores colhidas num terreno totalmente estéril, no qual só podem crescer espinheiros... 
uma Imagem estampada numa tela tão rala que através dela 
pode se enxergar o povo e a nave da Igreja... 
Deus não agiu assim com nenhuma outra nação". 

Coroada em 1875 durante o Pontificado de Leão XIII, 
Nossa Senhora de Guadalupe foi declarada 
"Padroeira de toda a América" pelo Papa Pio XII 
no dia 12 de outubro de 1945. 
No dia 27 de janeiro de 1979, durante sua viagem apostólica ao México, o Papa João PauloII 
visitou o Santuário de N. Senhora de Guadalupe e consagrou à Mãe Santíssima, toda a América Latina, da qual a Virgem de Guadalupe é Padroeira. 

Nossa Senhora de Guadalupe, rogai por nós!

http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/santo/

ORAÇÃO
Ó gloriosa Mãe de Deus, Nossa Senhora de Guadalupe,padroeira das Américas, Tu és nossa mãe compassiva, Curai e Amparai os doentes e desempregados, 
Abençoai nossas casas e as nossas famílias,
Protegei nossos filhos, livrando-os das maldades 
e dos perigos desse mundo, 
Guardai nossos lares, escondendo-os dos olhos dos maus, 
que neles o nome de Deus seja sempre invocado 
com respeito e amor, 
Que os seus mandamentos sejam observados com fidelidade, 
Que Vosso bendito nome, ó Mãe querida, 
Seja sempre lembrado com muita devoção,
Que a palavra de Deus seja sempre meditada, 
E seguida todos os dias da nossa vida. 
Que a nossa obediência a Teu Filho Jesus, 
Exale como rosa um perfume de santidade. 
Amém!

http://www.amiguinhosdedeus.com/

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

REFLEXÃO DE NATAL- Madre Tereza de Calcutá



Mantenha seus olhos puros para que Jesus 
possa através deles olhar.
Mantenha sua língua pura para que Jesus 
possa por sua boca falar .







Mantenha suas mãos puras 
para que Jesus 
possa com elas trabalhar. 
Mantenha sua mente pura 
para que Jesus possa 
com teus pensamentos pensar. 








Mantenha seu coração puro para que Jesus 
possa com seu coração amar. 
Peça a Jesus 
para em sua própria vida viver, 
porque: 




Ele é a Verdade da humildade. 
Ele é a Luz da caridade. 
Ele é a Vida da santidade. 







FELIZ NATAL A TODOS OS POVOS 
DESTE MUNDO DE DEUS!



(Adaptado de:
Madre Teresa de Calcutá) 

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

A IMACULADA CONCEIÇÃO DE MARIA-


08 de Dezembro

Falar da Imaculada Conceição 
de Maria é falar de um mistério 
de eleição divina e de graça. 
Isto porque a total imunidade 
de Maria frente ao pecado original 
tem como ponto de partida seu filho Jesus Cristo.





As Escrituras nada falam de uma concepção imaculada da Santa Mãe de Deus, nem sequer falam do seu nascimento.
É o livro apócrifo Proto-evangelho de Tiago, conhecido também como Natividade de Maria (provavelmente escrito no final do século II), que narra a concepção e o nascimento da Virgem.
Os Santos Padres, sobretudo do Oriente, destacaram em seus ensinamentos a santidade de Maria e sua vida sem pecado, mesmo não discutindo a questão da concepção isenta do pecado original.

O grande desencadeador do movimento imaculista é osensus fidei que intuitivamente foi formando no coração das pessoas uma posição favorável a este privilégio mariano.
Nem todos os dogmas professados pela Igreja Católica possuem a mesma relação com a Escritura, pois alguns são uma transcrição direta, enquanto que outros representam um desenvolvimento da tradição neotestamentária, em posição menos direta.

O dogma da Imaculada Conceição não é uma repetição bíblica, muito menos uma nova Revelação, é um desenvolvimento homogêneo da fé em torno de Maria, que vai chegar à sua definição dogmática em 08 de dezembro de 1854, com a bula Inefabilis Deus, de Pio IX. 

Mas até se chegar à definição dogmática de 1854, muita controvérsia gerou esta intuição carismática.
Temia-se que com a afirmação da imunidade do pecado original de Maria se negasse o primado da redenção dada em Jesus Cristo, pois sendo Ele o único redentor, como poderia Maria ser redimida, antes da sua paixão e morte?
Soava heresia o fato de Maria ser concebida já redimida. 



Foi com o frade menor, beato João Duns Scotus, que a reflexão ganha maior clareza. 


Ele ensinou que o perfeito mediador não é apenas o que redime e restaura a ordem corrompida, mas, sobretudo aquele que previne o pecado. 





O que se deu em Maria foi uma pré-redenção, pois como perfeito intercessor e perfeito filho,
Jesus não deixou de obter uma pureza total para a sua mãe, dando-a, em seu primeiro instante, a salvação.
Ninguém antes de Scotus havia aplicado os méritos da paixão de Cristo a Maria de forma preservativa ou pré-redentora.

É mérito do Doutor Mariano a explicação de que o que se deu na concepção da Virgem não constitui uma exceção à universalidade da redenção de Cristo, mas um caso de perfeita e mais eficaz ação salvadora.

O conceito integral do dogma da Imaculada afirma que Maria foi plenamente agraciada por Deus (Lc 1, 28) desde o primeiro instante de seu ser. Esta graça fez com que nela jamais exista traço algum de inimizade com Deus, não incorrendo ao pecado original e nem qualquer outro tipo de pecado.



 Deus operou em sua serva um salto de qualidade, pois não houve uma remissão, uma purificação, uma libertação e nem uma justificação, mas sim uma total preservação de todo o pecado, incluindo o pecado original. 







Também é importante deixar claro que a preservação de Maria não é um premio devido aos seus méritos, mas um dom, um privilégio em virtude dos méritos de Cristo.
Em Maria, Jesus se mostrou o perfeitíssimo redentor, pois a redenção que recebemos Dele mediante sua paixão, morte e ressurreição, Maria o recebeu antecipadamente.

É a manifestação da total liberdade do agir divino na história, que não desrespeita e nem diminui a liberdade humana, mas a convida à sua plena realização. 


Frente à mentalidade iluminista desta fase da nossa história, o dogma mariano de Pio IX vem celebrar a absoluta gratuidade de Deus que se manifesta na inocência de Maria.

Portanto, a Imaculada Conceição de Maria é um sinal de amor trinitário, pois o dogma primeiramente proclama o amor gratuito de Deus Pai em suas escolhas, proclama a perfeição da redenção dada em Jesus Cristo e proclama a grandeza da ação santificadora do Espírito Santo. 



Em Maria encontramos o símbolo da nova humanidade, que liberta do pecado, e retornará ao frescor original da manhã criação. 


Frei Jonas Nogueira da Costa,ofm. 
http://clarissasfeiradesantana.blogspot.com.br/2011/12/imaculada-conceicao-de-maria.html